O DCU é uma linha de pesquisa que possui como ideia central a empatia, ou seja, visa colocar as necessidades e dores da pessoa usuária no centro de todo o processo do desenvolvimento de produtos e serviços.
A partir disso o Design Centrado no Usuário convida os envolvidos a “pensar fora da caixa” e se colocar no lugar do outro para lidar com possíveis problemas que possam aparecer no futuro e acabar por trazer experiências ruins para a pessoa usuária.
Para que o DCU funcione corretamente e seja possível “colher os frutos” dessa linha de pesquisa é necessário que a empresa se atente e siga alguns princípios.
Esse primeiro princípio fala sobre a necessidade e a importância de se atentar as pessoas que interagem com aquele produto ou serviço, tentando tornar o processo mais simples e agradável para todos, ou seja, buscando ter empatia no dia-a-dia dessas situações. Note que isso não quer dizer para pensar somente na pessoa usuária que usufruirá o produto ou serviço, mas sim em todas as pessoas envolvidas, ou seja, desde o se planejamento, desenvolvimento, produção, entrega até a utilização.
Este segundo princípio fala sobre a importância de ser entender a fundo o problema observado e tentar, sempre que possível, tratar o problema verdadeiro e não somente algum dos sintomas. Isso porque quando tratamos um problema central, os sintomas deixam de existir, mas o inverso não é verdadeiro, e muito pelo contrário, pode ser que esse “problema” (sintoma mal tratado) volte a aparecer.
Exemplo: uma casa possui uma goteira, não adianta por dentro selarmos a infiltração, ou fazer um “quebra-quebra” superficial. A fonte do problema, o problema central deve ser tratado, e isso pode ser alguma telha quebrada, ou então algum cano vazando, ou seja, exige mais pesquisa e trabalho mas saberemos o que realmente é o problema. Aqui nesse caso, caso só tratássemos o sintoma da goteira e o problema fosse o telhado, o sintoma desapareceria por um determinado tempo, mas posteriormente, na próxima chuva, voltaria a aparecer.
Nesse terceiro princípio é ressaltado a necessidade de se pensar nas coisas como partes de um todo, e não como coisas isoladas, ou seja, entender que uma mudança pode acarretar em outra no futuro.
Exemplo: uma embalagem muito funcional e bonita mas que para reciclar e reutilizar é muito difícil, pode acarretar em um gasto a mais para a empresa e também em uma menor aceitação pelos clientes.
A empatia é descrita como a capacidade de se identificar com outra pessoa, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa e entender melhor suas emoções, sentimentos e pensamentos.
Na UX e no Design thinking principalmente a Empatia é utilizada como um método de se entender melhor a pessoa usuária e com isso entender suas dores e necessidades, funcionando como uma ferramenta muito importante em todo os processo.
O Design Thinking é uma metodologia utilizada para entender os problemas e buscar por soluções. Normalmente o Design Thinking é representado por um “duplo diamante”, isso por que ele é formado por dois momentos de divergências e convergências, onde em cada um desses momento algumas técnicas podem ser aplicadas para auxiliarem no processo.